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O Poder da Autenticidade


Como seres humanos nós somos animais sociais e como tal temos em nós a forte necessidade de interagir com outros parceiros da nossa jornada e também constantemente procuramos a sua aprovação no nosso dia-a-dia. Este é um fenómeno que acontece desde os nossos primórdios, o nosso cérebro está estruturado e padronizado a procurar respostas sociais positivas e a encontrar a aceitação dos nossos semelhantes, pois há milhares de anos atrás a nossa sobrevivência dependia totalmente de estarmos rodeados por um grupo que confiasse em nós e em quem nós confiassemos, devido às condições agressivas que a natureza proporcionava nessa altura. Assim a nossa mente ficou condicionada a associar a falta de aprovação social com perigo à própria sobrevivência e daqui surgiu o nosso medo de rejeição e ansiedade por reconhecimento. É exatamente a partir desta condição que nós muitas vezes mentimos ou iludimos o mundo à nossa volta com falsas noções de quem realmente somos e fazemos de conta possuir características, posses ou pensamentos que não nos pertencem, tudo numa tentativa desesperada de tentarmos ser aceite pelo grupo que nos cerca. Porém, existe um conjunto de indíviduos que se desligam desta condição primária negativa e escolhem expressar-se como verdadeiramente são, independentemente da possível reação que possam obter a partir dos outros. Estes tornam-se figuras de renome e verdadeiros revolucionários por se tornarem pontos coloridos numa multidão de seres pintados com a mesma cor acinzentada que a normalidade produz pela sua toma diária exagerada. Quando começamos a decidir usar o poder da autenticidade podemos no início começar um pouco temerosos de perder ligações a pessoas que consideramos serem importantes na nossa vida, todavia vamos perceber um padrão interessante à medida que avançamos sobre esse caminho, nomeadamente, apreendemos que os que verdadeiramente se interesssam por quem nós somos e não por aquilo que aparentamos ser, ficarão connosco e fortaleceremos laços enquanto que o outro grupo começará a gradualmente afastar-se de nós. A vida faz a triagem perfeita e dá-nos sempre pessoas e circunstâncias exatamente em ressonância com quem nós escolhemos ser a cada momento, quer exista consciência disto ou não. Estas pessoas que escolhem conscientemente usar o seu poder de autenticidade em tudo o que tocam podem muitas vezes ser consideradas agressivas, mas se o uso desta expressão original partir de um sítio de Amor e Compaixão por todos os seres, compreendemos que não precisamos ser agressivos para ser autênticos, pois nesta qualidade existe também a empatia, a capacidade de nos pormos no lugar e circunstâncias dos outros. É exatamente esta empatia que separa uma expressão autêntica de uma frontalidade bruta e desnecessária. Se queremos melhorar o mundo que está à nossa volta, se desejamos que exista uma sociedade mais transparente e verdadeira, temos necessariamente de começar a usar essa transparência e verdade no nosso quotidiano em todos os pequenos atos, pois a nossa realidade é como um espelho e se nós estivermos à espera que ela nos sorria primeiro antes de nós sorrirmos, então estamos completamente alienados de como funciona este Universo. Ghandi mencionou uma das frases mais poderosas da História Humana, que se fosse praticalizada e não apenas referida para uma espécie de masturbação intelectual se tornaria a maior força motora de uma mudança positiva: “Sê a mudança que gostarias de ver no Mundo” Numa frase tão simples está contida toda a essência da transmutação. Deixemo-nos de discursos pomposos e passemos à realização de uma Vida mais cheia de Alegria e Amor agora, não esperemos mais. [if !supportLineBreakNewLine] [endif]


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