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O Maior Segredo para Vencer a Ansiedade!

Aúdio-Artigo: Basta clicar Play

A pergunta desta semana vem por parte do Manuel Antunes, que nos confessa que tem várias vezes crises de ansiedade e que gostava de resolver esta situação, criando uma tão desejada paz na sua vida.

Finalmente ele quis saber o que é que eu faço quando sinto ansiedade.

Agradeço por me perguntares o que eu faço nestas situações, pois na realidade eu só posso dar a minha experiência e nunca mais do que isso.

Este problema é muitas vezes ignorado pelas pessoas que rodeiam quem sofre de ansiedade, por considerarem que não é um verdadeiro problema e pensarem, subconscientemente, que basicamente é tudo invenção do indíviduo que padece desta condição.

Esta é uma das piores formas de abordar esta disfunção, pois faz com que quem sofre de ansiedade se sinta ainda mais incompreendido, o que ironicamente, resulta em mais ansiedade sofrida.

É necessário levar a ansiedade como um problema tão sério como qualquer outra doença e não ignorar, pois os danos colaterais disto, acabam por ser desastrosos.

Com este aviso feito, comecemos portanto a analisar qual a verdadeira causa da ansiedade em todos nós, pois deve ser claro, que praticamente todo o ser humano sofre em graus diferentes deste mal moderno, que corroi o nosso corpo, a nossa mente e alma.

A ansiedade, no seu fundamento último, é uma disfunção energética e de identidade.

O que quero dizer com isto?

A ansiedade só começa a surgir através da identificação errada de quem nós realmente somos com a mente, ou melhor dizendo, com os nossos pensamentos, emoções e crenças, de tal forma que nós sentimos literalmente que estes elementos controlam e ditam de uma forma fascista todos os aspetos da nossa vida.

Não temos nenhuma escolha e sentimo-nos completamente impotentes pois todos os elementos que nos constituem dizem-nos que estamos presos, condenados a uma prisão sem barras bem dentro da nossa mente e nas nossas circunstâncias.

Aparentemente, no momento, não parece ter um fim à vista e é aqui que o stress surge, que nada mais é do que o confronto entre o nosso verdadeiro Ser com a opressão de crenças limitantes.

Começa então a surgir, e deste confronto de titãs surge o famoso problema e sentimento de ansiedade.

Lutamos, lutamos e lutamos, mas por cada ronda que passa parece que ficamos cada vez mais fracos até ao momento em que desistimos e aceitamos a nossa impotência sobre tudo.

O nosso corpo que é uma expressão fisíca da nossa mente, começa a ficar literalmente preso ao nível muscular, começamos a ficar corcundas, tensos e com um olhar sempre à procura de alguma salvação que possa estar no nosso ambiente, mas que acaba por nunca chegar, o que por sua vez aumenta a própria ansiedade.

Sabendo que esta inquietação extrema vem da identificação errada de quem nós somos, o único verdadeiro caminho para a dissolução de toda a ansiedade só pode estar na identificação correta da nossa identidade e é aqui que entra o ego.

O ego é literalmente a personalidade que surge desta identificação errada com a mente, que constantemente está à procura da sua sobrevivência.

Muitos chamam a este ego “o pequeno eu”, e estão bastante certos nessa designação, pois apenas se trata de energia que ficou estagnada e recebeu a luz de uma identidade.

Quem nós realmente somos não se trata dos nossos pensamentos, crenças, emoções ou experiências mas sim DAQUELE que perceciona todos esses processos.

Nós transcendemos esses mecanismos, pois somos nós que permitimos a existência dos mesmos e continuamente observamos tudo o que se passa neles do recanto mais profundo da nossa alma.

Quando enfrento essas crises de ansiedade, tento sempre voltar à raiz de quem eu sou, não através de racionalizações, como agora estou a fazer, mas sim através de meditação.

Agora, esta meditação não tem de ser a meditação introspetiva e tradicional onde observamos os nossos pensamentos, pois num estado de ansiedade, sabemos o quão difícil isto é, para não dizer que é impossível.

Falo então de meditações ativas e de meditações sobre o nosso próprio corpo, que é sempre um Portal para a presença do nosso Grande Eu.

As meditações ativas, consistem na expressão corporal de todos os processos que se passam na nossa psique, sem qualquer espécie de barreiras no que podemos fazer para garantir essa exteriorização.

Aqui estão permitidos para gritar, para chorar, rir e fazer figura de completo louco:

No final deste exercício vão se sentir mais libertos, porque literalmente libertaram imensa energia estagnada no vosso corpo que vos fazia ter processos mentais negativos.

A meditação sobre o nosso próprio corpo consiste em focarmos a nossa atenção no nosso corpo, na nossa respiração por pelo menos 5 minutos e isso vai permitir que a mente se acalme e entre energia do Grande Eu em nós, se assim lhe quiserem chamar.

É natural que no início esta seja um pouco frustrante, mas lembrem-se que é a vossa mente que se sente frustrada não vocês e como tal podem escolher continuar, porque isto trata-se de um processo para vocês dominarem a vossa mente e não a vossa mente a dominar-vos, que é exatamente o que acontece em todos nós, mas especialmente quando temos crise de ansiedade.

Lembrem-se de que tudo é passageiro e um problema agora daqui a 10 anos não vai significar nada.

Lembrem-se de que a vida é curta e como tal não querem estar a desperdiçar esta magnifíca experiência com sentimentos que não vos vistam de acordo com aquilo que vocês são, ou seja, gloriosos, confiantes e felizes.

Eu sei que quando se está no meio da tempestade é difícil sair de lá, mas não estão sozinhos, temo-nos todos uns aos outros, falem sobre o que sentem honestamente e comecemo-nos a ajudar a crescer e a expandir cada vez mais. Espero ter ajudado!


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