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As 10 Estratégias de Manipulação Social


Hoje em dia vivemos tempos verdadeiramente polémicos no que toca às decisões políticas que nos rodeiam , tanto no nosso país como em todo o mundo. Com fugas de informação constantes das atividades mais secretas dos governos e com a exposição de segredos que poucos consideravam sequer existir, começou-se nos últimos anos a criar um estado de ainda maior suspeita sobre as boas intenções por detrás das forças de poder em relação à população sobre a qual juram proteger. Noam Chomsky, filósofo e linguista muito relevante no pensamento do século XX, abordou exatamente este tema quando falou das dez estratégias que são usadas para manter as massas sobre controlo. Fiquei bastante surpreso pela precisão de Chomsky e elucidado com as suas descobertas e como tal quero partilhar essas mesmas convosco, porque acho serem essenciais para podermos nos tornar uma sociedade verdadeiramente livre e independente: 1º- A Estratégia da Distração Esta estratégia é bastante conhecida já mas nem por isso se tornou menos relevante ou poderosa. Consiste basicamente em distrair a atenção das populações dos problemas verdadeiramente importantes ou de mudanças decididas pelas elites políticas com informações insignificantes, com programas de televisão irrelevantes, focos de atenção em assuntos que nada afetam a agenda política, entre outros. Esta estratégia é indispensável para impedir que a população afete as decisões políticas e desta forma acabe com o seu desejo de controlo. Como Noam Chomsky afirma: “ Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar: de volta à granja como os outros animais” 2º- A Estratégia de Criar Problemas para depois oferecer Soluções Esta também é clássica, mas extremamente efetiva. A ideia base é a de criar um problema que é totalmente previsto pela a elite política de forma a causar uma reação no público com o fim de que este deseje as medidas que esta mesma elite queria implementar antes do próprio problema. Um exemplo muito básico disto é por exemplo deixar que se desenvolva intensamente a violência urbana, de forma a que os cidadãos voluntariamente abdiquem dos seus direitos à liberdade por mais segurança, que nada mais é que controlo. 3º- A Estratégia da Gradualidade Esta estratégia afirma que todas as medidas podem ser aceites pela população, desde que sejam introduzidas muito subtilmente e gradualmente durante um longo número de anos. Um exemplo perfeito disto é a introdução do neoliberalismo, uma maneira radicalmente nova de se pensar a social-economia, durante as décadas de 1980 e 1990. Todas as privatizações, desemprego em massa, salários baixos, que certamente nunca seriam aceites pela população de uma só vez, podem ser aceites se forem aplicados gradualmente.

4º A Estratégia do Sacríficio Existem várias formas de se aplicar medidas pouco populares e esta é mais uma. Nós conhecemos mais esta pela estratégia da austeridade, onde o governo nos diz que temos de sacrificar direitos e condições básicas agora em nome de um futuro melhor para o país e para as gerações que se seguem, pois é mais fácil aceitar um sacrifício para o futuro do que um imediato, pois o esforço não é aplicado todo de uma vez e porque temos a tendência a pensar que amanhã estará sempre tudo melhor e que os sacríficios exigidos são inevitáveis e para o nosso próprio bem. Tudo isto faz com que o povo se torne resignado e que depois aceite essas mesmas medidas já não como provisórias mas como fixas.

5º A Estratégia da Infantilidade

Esta aqui está por todo o lado em todos os canais de televisão, de formas cada vez mais óbvias. A ideia base é a de os média se dirigirem aos espectadores com um discurso e argumento muito infantilizado, tratando o público como se fosse uma pequena criança, muitas vezes a roçar a debilidade mental. Esta tática é excelente porque se nos dirigirmos a uma pessoa como se ela fosse mentalmente muito nova ela tende a ter uma resposta sem pensamento critíco, exatamente como uma criança normalmente se portaria. Quanto mais se quer enganar as pessoas, mais infantil o tom de voz e conversa se deve tornar. 6º- A Estratégia da Irracionalidade Sobrevalorizar os aspetos emocionais de um tema ou conversa é uma forma de diminuir a capacidade de análise racional e diminuir o sentido crítico na população. Além disto esta estratégia tem um tesouro extra, pois ao aceder-se mais às emoções das pessoas existe uma maior possibilidade de influenciar todo o subconsciente da mesma, desde crenças a comportamentos.

7º A Estratégia da Mediocridade Uma das melhores formas de mantermos controlo sobre uma população é diminuir drasticamente na qualidade do ensino oferecido, pois desta maneira consegue-se manter a diferença e o fosso entre as elites e a população, fosso esse que só pode ser ultrapassado se o cidadão comum poder ter ao seu dispor conhecimentos e capacidades racionais elevadas. O sonho de um governo totalitário é o de eventualmente privatizar todo o ensino, pois aí garante de forma estável a existência de um buraco gigantesco entre as elites e as populações.

8º A Estratégia da “Burrificação” Social Esta vem na linha da anterior e afirma que se deve tornar moda a estupidez em vez da inteligência, a vulgaridade em vez da raridade e valores éticos inferiores a valores éticos superiores, para garantir que o “rebanho se controle a si mesmo com comportamentos ridiculamente contraproducentes à liberdade individual e coletiva”.

9º A Estratégia da Culpabilização

Uma das melhores táticas é fazer com que uma população inteira acredite que somente ela é culpada da sua situação desfavorável, através da sua insuficiência e falta de inteligência. Assim, em vez de nos revoltarmos contra as elites que causam os problemas, revoltamo-nos contra nós mesmos, paralisando-nos num estado de impotência e culpabilização. [if !supportLineBreakNewLine] [endif] 10º A Estratégia da Psicologia Finalmente , as elites devem ter sempre em primeira mão os últimos avanços científicos, principalmente os que dizem respeito à biologia, psicologia e neurobiologia, de forma ao “sistema” desfrutar de um conhecimento avançado sobre o ser humano, de forma a conhecer melhor o indivíduo do que ele mesmo se conhece, para um controlo mais eficaz e poderoso.

Estas dez estratégias estão a ser aplicadas em toda a sociedade humana, todos os dias nas mais pequenas coisas e como tal, para nos tornarmos num colectivo de amor e fraternidade temos de ver através das ilusões que são postas diáriamente à frente dos nossos olhos.


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