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A Verdade por Detrás do Feminismo: O Segredo que pode mudar tudo!


O feminismo mudou o mundo criando uma janela de abertura para que tantos os homens como as mulheres pudessem ter oportunidades mais justas e equalitárias a nível profissional na nossa sociedade, mas ainda hoje existem graves problemas na sua concepção.

Talvez seja um “ponto cego” no movimento ou talvez venha de um desconhecimento de como as energias femininas e masculinas se relacionam e qual a importância dessa mesma relação.

Num artigo anterior tentei brevemente descrever o que estas energias representam na sua base mais profunda e expliquei que a energia feminina está intimamente ligada ao amor e à dádiva de vida que lhe é associada, sendo estes os dois pilares mais fundamentais deste arquétipo primordial.

Ora quando olhamos para o mundo empresarial hoje em dia vemos que uma disfunção enorme está a acontecer no mundo do trabalho atual nas supostas sociedades modernas. Independentemente de todas as tentativas para uma relação mais equilibrada entre as duas energias sexuais, o que vemos é um domínio total da masculina ( que não é nem por sombras a energia masculina completamente madura e evoluída) sobre tudo o resto.

Mesmo que isto não seja propriamente novidade, o que me entristece mais é ver que a maior parte das mulheres embora condene tal acontecimento, na realidade deixa-o perpetuar indefinidamente.

A maior parte das mulheres que estão no topo do mundo profissional, tirando algumas excepções a serem seguidas, não se apercebem que tiveram de se transformar em “homens” para conseguirem o lugar que agora ocupam. Na subida para o cargo que possuem tiveram de encorporar em si tantos traços associados à energia masculina que acabaram por perder o maior contributo que alguma vez poderiam dar não só ao mundo empresarial mas também a todos os outros setores da sociedade, ou seja, a sua energia feminina.

Os lugares de topo estão todos ocupados por homens, quer eles sejam fisicamente homens ou não, porque a única energia que é aceite para exercer tais cargos é a masculina e este é um dos grandes problemas que vivemos hoje em dia, pois cria um desiquilibrio tão grande que neste preciso momento está a consumir todo o planeta.

O que precisamos e o que será o verdadeiro movimento feminista do futuro trata-se de um que colabore apenas com a possibilidade de as mulheres poderem desempenhar altas funções através da sua bela e muito precisa energia feminina, a sua capacidade de amar e de ser a própria vida.

Muitos podem pensar que tal não pode ser realizado porque o mundo profissional é violento e não tolerante para pensamentos tão suaves e amorosos. Todavia se analisarem melhor o vosso próprio pensamento irão perceber que essa mesma linha de racíocinio é não só reflexo mas também causadora da energia masculina em exagero no planeta.

É necessário dar às mulheres a possibilidade de criarem uma nova perspetiva em como lidar com assuntos vistos como totalmente masculinos, mas de uma perspetiva verdadeiramente feminina, se queremos criar um ecosistema mais saudável entre todos nós.

A natureza abunda em equilibrios e nunca em situações onde a balança pesa demasiado para um lado.

O amor é a maior força que pode existir, não a maior fraqueza. É fácil odiar quem nos odeia mas não é tão disponível para cada um de nós amar os nossos inimigos. Devemos amar os nosso inimigos não por eles, mas essencialmente por nós próprios. Tal como Buda disse: “Persistir na raiva é como apanhar um pedaço de carvão quente com a intenção de o atirar em alguém. É sempre quem levanta a pedra que se queima.” Se queremos amor devemos cultivar este mesmo sentimento dentro de nós e não o seu oposto.

Se queremos um mundo equilibrado também devemos permitir a expressão de outros pontos de vista, pois é na fusão de vários que podemos assistir ao nascimento da perfeição.

É altura das mulheres acordarem e contribuirem para o mundo como mulheres e não como homens em corpos femininos.

Espalhem esta mensagem, pois todos nós devemos ter a possibilidade de viver num mundo onde nos podemos expressar total e verdadeiramente e onde as nossas perspetivas são respeitadas e consideradas.

Se esta realidade a que me refiro ainda não está manifesta no nosso presente, então devemos focarmo-nos para a construir, nunca desistindo Se não existe um caminho, nós inventamos um para caminhar!

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